Empreendedorismo Feminino

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A participação da mulher traz mais qualidade para o mundo empreendedor, afirma especialista em negócios.

Resultado de imagem para women business icon 128x128Mesmo em setores tipicamente dominados por homens, como construção civil e atividades industriais, a presença das mulheres é expressiva.

Seja por necessidade financeira ou por satisfação pessoal, ingressar no universo do empreendedorismo e abrir o próprio negócio tem se tornado uma iniciativa cada vez mais recorrente no país. O número de microempreendedores individuais (MEIs) ultrapassou neste ano a marca de 8 milhões, fechando março com 8.154.678 cadastros, segundo dados do Portal do Empreendedor do governo federal. Nos últimos 5 anos, desde o período pré-recessão, o número de MEIs no país já cresceu mais de 120%.

No Espírito Santo, as mulheres já são quase metade dos microempreendedores individuais. Segundo dados da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), o estado já conta com cerca de 204 mil microempreendedores individuais, dos quais 100.830 são mulheres, o que corresponde a 49% deles. Um dos motivos do aumento de mulheres empreendedoras é a busca no empreendedorismo como a solução para contribuir com o orçamento familiar.

Ao se formalizar como MEI, o empreendedor passar a ter um CNPJ, podendo emitir notas fiscais e ter mais facilidade de acesso ao crédito, além de contar com uma série de benefícios previdenciários, como aposentadoria, licença-maternidade e auxílio-doença, desde que se mantenha em dia com o pagamento da sua contribuição mensal. Em média, há 1 milhão de novos MEIs por ano, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

A concentração de mulheres é maior em setores tradicionalmente conhecidos como mais femininos, como os de vestuário, vendas diretas e beleza. Nessas atividades, as mulheres representam mais do que 75% do empreendedores em todo o país.

A participação feminina também é elevada em atividades como comércio varejista e pequenos restaurantes, com participação 48% e 57% de mulheres, respectivamente, segundo dados do Sebrae.

Mesmo em setores tipicamente dominados por homens, como construção civil e atividades industriais, a presença das mulheres é expressiva. Em atividades classificadas como industriais, por exemplo, elas já representam 45% do total da força de trabalho empreendedora.

De acordo com Gislaine Zaramella, sócia-fundadora da MEI Fácil, plataforma digital para quem já é ou quer se tornar um microempreendedor individual (MEI), essa estatística evidencia uma mudança importante que vem contribuindo para que cada vez mais mulheres estejam no centro das ações. “É um movimento consistente e ficamos felizes com isso. A participação da mulher não apenas reforça o movimento saudável da sociedade, mas traz mais qualidade para o mundo empreendedor. As empreendedoras têm uma capacidade incrível de inovar e lidar com as dificuldades de trabalhar por conta própria”, afirma.

Para a analista técnica do Sebrae, Germana Espínola, diante da recessão econômica que o Brasil passou nos últimos anos, o incremento no número de pequenos negócios deve ser comemorado. Ela destacou que os principais segmentos beneficiados com esse aumento são o comércio e os serviços.

“Os setores em maior desenvolvimento do estado são comércio varejista, serviço de alimentação, beleza e turismo. A vida saudável continua em alta neste ano e, por isso, o empreendedor pode ficar de olho em alimentos e serviços ligados ao estilo de vida voltado à saúde e bem-estar”, disse ela.

Negócios em casa
A analista também avaliou que o empreendedorismo tem sido buscado não apenas por necessidade, mas por oportunidades, como forma de complementar a renda familiar. “É crescente o número de empresas registradas no próprio domicílio, tendo a mulher como dona do seu próprio negócio”, afirmou Germana Espínola.

Além da questão financeira, mulheres buscam no empreendedorismo uma forma de se reinventar. Para Mariana Cunha, foi preciso começar um novo negócio para atingir a realização pessoal.

Formada em comunicação e com uma carreira de 10 anos na área, ela não conseguiu se imaginar mais na profissão após desenvolver um processo de pânico, que desencadeou em uma depressão. Nesse momento, a publicitária achou a saída em um antigo hobby, que era cultivado como uma válvula de escape para aliviar o estresse.

Em parceria com um amigo, Mariana optou por empreender em algo que lhe trazia prazer e tranquilidade e, posteriormente, a cura.

"Foi o estresse que me trouxe o pânico e a depressão, e foi a cozinha que me tirou disso tudo. Era na cozinha que eu me encontrava, ficava em paz, que meus medos iam um pouco para longe, e aí que foi me dando segurança para recomeçar a minha vida. A cozinha deixou de ser aquele acaso esporádico, e começou a ser o dia a dia mesmo, porque era ali que eu me sentia bem", diz.

Para a chef de cozinha, que atualmente também é responsável pelo setor de marketing do restaurante, o começo há quatro anos foi um pouco desafiador, mas a recompensa é gratificante.

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