Uma das salas mais movimentadas da Feira do Empreendedor do Pará, realizada em Belém pelo Sebrae-PA, é a de startups: não importa o horário, é um entre e sai de jovens querendo informações sobre como abrir um negócio digital.
Bruno Darwich, 27 anos, consultor do Sebrae e um dos responsáveis pelo pedaço, atende a todos pacientemente, responde às perguntas e dá algumas dicas. Ao final do papo, faz um convite: assistam às palestras de capacitação oferecidas no local.
Darwich é movido por uma razão: o Pará tem um ecossistema de startups ainda em desenvolvimento, quando comparado aos demais estados do país. “Estamos amadurecendo no assunto. E como há interesse dos jovens, precisamos capacitá-los para ficarem maduros para empreender”, afirma.
Os jovens que procuram o espaço têm entre 18 e 25 anos. O desejo deles é desenvolver um aplicativo voltado para área de serviços. “Mas se perguntamos qual problema o app vai resolver e como será monetizado, eles não sabem dizer”, afirma Darwich. “Por isso, explicamos todas as etapas, da ideia ao produto final”, afirma.
O bê-a-bá, explica Darwich, não é a única função do espaço. Empreendedores que já comandam startups encontram mentores para tirar dúvidas em várias áreas, como marketing e tecnologia. “A ideia aqui é deixar as startups mais competitivas para poder expandir seus serviços pelo país”, diz.
Apesar de ter desafios pela frente, Darwich conta que o estado tem muitas startups de grande potencial. Logo abaixo, ele indica quatro que fazem parte do grupo de mais promissoras do Pará:
Inteceleri – especializada na criação de ferramentas educacionais para o Ensino Básico. Criou o Matematicando, uma solução que torna lúdico o ensino da matemática.
By Easy - plataforma educacional que oferece conteúdo para estudantes universitários. Seu diferencial está na organização dos temas, nas aulas em formatos de vídeos e dicas para vestibulares.
Açaí Pai Dégua – criou um aplicativo que mostra, na tela do smartphone, quais são os vendedores de açaí de Belém do Pará que seguem as normas higiênicas da vigilância sanitária.
Rota Urbana – desenvolveu um sistema colaborativo que ajuda quem usa o transporte público no dia a dia. Ele informa quais ônibus ligam determinadas rotas na qual o usuário precisa se locomover.
Fonte: P.E.G.N